1.4-
Como funciona este Movimento?
Este
Funciona como uma espécie de sindicato para defesa da categoria LGBT, que se
reúnem forças para lutar contra a discriminação e pressiona o poder público a
garantir os direitos de cidadania dos gays, lésbicas, travestis e transexuais.
Provavelmente também os bissexuais vão se incorporando a este movimento, pois
assim acontece nos países civilizados, onde os bissexuais se organizam enquanto
entidade diversa dos gays e relacionar-se com partidos políticos, sem atrelar o
MHB a nenhum deles.
Um dos
movimentos marcantes deste encontro foi à passeata gay, percorrendo as
principais ruas da velha Olinda, reunindo uma meia centena da manifestação que
gritavam: “gay unidos, jamais será vencidos” .
1.5-
Encontros e reuniões
Este
movimento tem se destacado em meio à sociedade com grandes passeatas e reuniões
que chamam a atenção de muitos, os simpatizantes pessoas heterossexual podem
fazer parte desses encontros, assim acabando com o preconceito de muitos,
veremos alguns destes encontros.
I
Encontro de Homossexuais Militantes- Realizado no Rio de Janeiro, 16-12-1979. O
Encontro realizou-se na ABI (Associação Brasileira da Impressa) em um domingo
das 10 às 17 horas. Participaram 61 pessoas. Sendo 11 lésbicas e 50 gays. O
Lampião pagou as passagens de ônibus dos militantes carentes e o grupo Auê do
Rio, hospedou os visitantes.
I
EBHO Encontro Brasileiro de Homossexuais – São Paulo, 4 a 6-4-1980.
Sendo
o Jornal Lampião (Abril-80), este encontro concentrou duas atividades, o EBHO
(aberto a qualquer homossexual, previamente inscrito, e o EGHO (encontro de
grupos homossexuais organizados). Estas duas siglas coexistiram ao longo da
história do MHB prevalecendo contudo a primeira, “EBHO”.
Realizou-se
este 1º EBHO no Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo-USP, estando presentes 8
grupos: Somos-SP, Somos-Sorocaba, Libertos-Guarulhos, Grupo Lésbicos
Feministas-SP, Eros-SP, Somos e Auê-Rio Branco e Beijo Livre de Brasília.
Nesses
encontros eram discutidos informalmente sobre os principais problemas do dia a
dia de suas comunidades, planejavam ações de divulgação dos objetivos, além de
funcionarem como grupo de apoio no processo individual de cada homossexual na
conquista de sua auto-estima, divulgando informações e estratégias de prevenção
da Aids e das demais Dsts.
Os depoimentos dos frequentadores destes
grupos é sempre muito positivo, pois para muitos, as reuniões semanais são a
única oportunidade e local onde podem falar e viver livremente a própria
orientação sexual, sem medo ou receio da reprovação ou discriminação que
infelizmente ainda acontece com estes.
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