terça-feira, 29 de maio de 2012


1.4- Como funciona este Movimento?

Este Funciona como uma espécie de sindicato para defesa da categoria LGBT, que se reúnem forças para lutar contra a discriminação e pressiona o poder público a garantir os direitos de cidadania dos gays, lésbicas, travestis e transexuais. Provavelmente também os bissexuais vão se incorporando a este movimento, pois assim acontece nos países civilizados, onde os bissexuais se organizam enquanto entidade diversa dos gays e relacionar-se com partidos políticos, sem atrelar o MHB a nenhum deles.
  Um dos movimentos marcantes deste encontro foi à passeata gay, percorrendo as principais ruas da velha Olinda, reunindo uma meia centena da manifestação que gritavam: “gay unidos, jamais será vencidos” .

1.5- Encontros e reuniões

Este movimento tem se destacado em meio à sociedade com grandes passeatas e reuniões que chamam a atenção de muitos, os simpatizantes pessoas heterossexual podem fazer parte desses encontros, assim acabando com o preconceito de muitos, veremos alguns destes encontros.
I Encontro de Homossexuais Militantes- Realizado no Rio de Janeiro, 16-12-1979. O Encontro realizou-se na ABI (Associação Brasileira da Impressa) em um domingo das 10 às 17 horas. Participaram 61 pessoas. Sendo 11 lésbicas e 50 gays. O Lampião pagou as passagens de ônibus dos militantes carentes e o grupo Auê do Rio, hospedou os visitantes.
I EBHO Encontro Brasileiro de Homossexuais – São Paulo, 4 a 6-4-1980.
Sendo o Jornal Lampião (Abril-80), este encontro concentrou duas atividades, o EBHO (aberto a qualquer homossexual, previamente inscrito, e o EGHO (encontro de grupos homossexuais organizados). Estas duas siglas coexistiram ao longo da história do MHB prevalecendo contudo a primeira, “EBHO”.
Realizou-se este 1º EBHO no Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade de  São Paulo-USP, estando presentes 8 grupos: Somos-SP, Somos-Sorocaba, Libertos-Guarulhos, Grupo Lésbicos Feministas-SP, Eros-SP, Somos e Auê-Rio Branco e Beijo Livre de Brasília.
Nesses encontros eram discutidos informalmente sobre os principais problemas do dia a dia de suas comunidades, planejavam ações de divulgação dos objetivos, além de funcionarem como grupo de apoio no processo individual de cada homossexual na conquista de sua auto-estima, divulgando informações e estratégias de prevenção da Aids e das demais Dsts.
 Os depoimentos dos frequentadores destes grupos é sempre muito positivo, pois para muitos, as reuniões semanais são a única oportunidade e local onde podem falar e viver livremente a própria orientação sexual, sem medo ou receio da reprovação ou discriminação que infelizmente ainda acontece com estes.

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