terça-feira, 29 de maio de 2012






Os preconceitos geram pessoas privilegiadas e vitimas. Afinal, cada um é cada um ou somos absolutamente iguais?

Para se organizar, os seres humanos têm necessidade de classificar e agrupar pessoas conforme critérios pré-estabelecidos.


Nesta hora é importante analisar se o critério é ponderado, fruto de conhecimento de fatos ou são opiniões formadas sem ter sido levado em consideração fatos que o conteste.


Mais uma vez, uma ótima educação é que pode reverter os efeitos destrutivos dos preconceitos. As pessoas não são superiores, nem inferiores, são simplesmente DIFERENTES.


Preconceito é ódio irracional, é aversão! Mas se as pessoas só se ocuparem com os que amam verdadeiramente, a convivência entre todos será pacifica.


Quando vemos pessoas queridas serem vitimas de tantos preconceitos, nos revoltamos e chegamos a perder a educação, reivindicando direitos de sermos tratados com cordialidade, consideração e respeito.


 

A paz que todos queremos, só existira quando todos forem educados a respeitar as diferenças de idade, raça, religião e etc.! CADA UM EH CADA UM E A 
LIBERDADE EXISTE PARA TODOS.
FONTE: http://www.blogger.com/profile/17244082461730999419

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os dados colhidos sobre o Movimento LGBT, descobrimos que este tem atingido seu alvo, pelas politicas de direitos e ainda lutam juntos contra o preconceito em meio a sociedade. Estes tem ganhado o apoio da mídia, como por exemplo, este ano a rede Globo como mais uma de suas novelas, nos trouxe o papel de um homossexual chamado “ Clodoaldo Valério” , que lutava contra o preconceito , e que no final de tudo conseguiu ganhar respeito e obteve muito sucesso, onde o Brasil parou e torceu muito para que tudo desse certo para ele. É assim  observamos que  os homossexuais vem ganhado vez e voz em meio a sociedade, com suas paradas Gays, onde levam milhares de pessoas as ruas, bloco da piranhas que virou tradição em Manaus onde qualquer um pode participar e que destroem qualquer forma de preconceito, vimos também as leis aprovadas em congressos é motivo de admiração em saber que um movimento pode conseguir seus ideais através de reuniões e reivindicações.
O papel do Assistente Social dentro do Movimento LGBT é muito importante, pois é ela que trabalha a questão contra a Homofobia, trabalha a prevenção de doenças sexualmente transmissível , fazendo assim juntamente como uma equipe da qual fazem parte : Assistentes Sociais, Psicólogos e Médicos, orientando contra doenças, fazendo folders, cartilhas de educação e palestra sobre o assunto. Vale ressaltar que os atendimentos são feitos tendo sempre em vista assegurar os direitos da população LGBT, respeitando a diversidade, sem preconceito a estes seguimentos, agindo de acordo com o Código de Ética. Com isso vimos que o papel do Assistente Social, é a eliminação de todas as formas de preconceitos, fazer a inclusão social, articulação da saúde, educação, respeito à diversidade e busca consolidar os direitos da população LGBT.





METODOLOGIA UTILIZADA

A metodologia utilizada foi pesquisa em sites de relacionamento sobre LGBT, pesquisa na internet, entrevistas como pessoas envolvidas no Movimento LGBT de Manaus, relatos de novelas, visita na Instituição (ALMAS) Articulação das Mulheres Lésbicas do Amazonas (que ainda não possui sede própria suas reuniões são realizadas no 2º sábado de cada mês nas casas das usuárias).
Troca de informações por E-mails com acadêmicas do estado de Sergipe, onde há uma das Instituições mais conhecidas no Brasil, que é o (ASRA), Associação Sergipana de Transgênero e o Centro de Referência de Prevenção e Combate à Homofobia.






   2.2- Resultados alcançados do Movimento LGBT.

A construção de políticas públicas para a população LGBT foi formalizada em 2004, quando foi elaborado – com ampla participação da sociedade civil o Brasil sem Homofobia. Este programa de governo foi construído a partir das reinvindicações do Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD), instituído pelo Decreto Nº 3.952 de 04 de Outubro de 2001.A partir do reconhecimento dos processos históricos de estigma e discriminação que recaem sobre essa população, o programa apresenta como diretriz a inter-setoriedade.

 Apesar deste programa ser coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, as ações são desempenhadas por diversos ministérios e por instituições parceiras, como universidades públicas e Organizações Não Governamentais (ONGs).

Uma de suas maiores vitória em meio essa luta contra discriminação foi o Contrato da União Civil (não é um casamento), mas lhes garante os direitos sobre benefícios e sobre os bens construídos durante suas convivências. Pois antes disse termo, que ficava como os bens do falecido eram seus familiares.

Para que este termo fosse aprovado; foi preciso um julgamento que durou cerca de 10 horas realizado no dia 05 de Maio de 2011, realizado no Tribunal Regional Federal de São Paulo, que reconheceu a união entre gays e lésbicas como uma “ entidade familiar”.

A decisão abre um precedente nacional onde juridicamente os gays podem se casar como uma união estável; reconhecida pela justiça, garantindo direitos comuns a casais heterossexuais como pensão, herança, comunhão de bens e previdência.  
                                 
Uma lei foi aprovada em favor desta população que a lei nº 10.948, de 5 de Novembro de 2001, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas á prática de discriminação em razão de orientação sexual e dá outras providências.

           E muitas leis estão ainda no senado esperando uma repostas de nossos deputados, em favor ao grupo LGBT.
                                    






                                  2.1- Depoimentos

Os depoimentos colhidos foram das pessoas envolvidas no movimento LGBT de Manaus o primeiro de Dênison Alves Assistente Social (homossexual) integrante do grupo LGBT Manaus, o segundo de uma lésbica que não quis revelar sua identidade da qual chamamos de Paula e o terceiro de uma simpatizante que se chamada Fabiana Cantuária que faz parte de nossa turma.

Perguntamos ao Dênison: O que ele achava do movimento LGBT em meio à sociedade?
Ele respondeu o seguinte: - “A maior bandeira de luta do Movimento LGBT, na sociedade atual, e motivo desse orgulho é a aprovação do (PLC) Projeto de lei Complementar 122, que tramita no senado, lei que criminaliza a Homofobia, umavez que nossa sociedade ainda é muito preconceituosa quando o assunto se refere ao homossexual”.
Dênison fala também de conquistas alcançadas por eles e expressa um grande sorriso e diz:-“ O Contrato da União Civil, assim todos os homossexuais tanto do sexo masculino como feminino se enquadram nesta lei, pois antes se o companheiro morresse o outro não direito, nem de enterrá-lo ou ficar como os bens deixados pelo falecido,  tudo era dividido entre os parentes”.
Perguntamos à ele: Como se dá a inclusão das pessoas interessadas pelo Movimento LGBT ?”Ele responde:-” Não fazemos distinção de cor, raça ou etnia, qualquer pessoa que se identificar com a causa podem procurar o Movimento LGBT Manaus e fazer parte.”
Para finalizarmos nossa entrevista, perguntamos como ele via a prevenção de doenças sexualmente transmissível dentro do Movimento. Ele responde:-“Na década de 80, os gays eram vistos como “praga gays transmissores de AIDS”. Hoje já é constatado que o grupo gay, é o mais prevenido e , que o maior índice de pessoas transmissora são os homens casados. Nós, no Movimento damos palestra de prevenção contra AIDS e fazemos juntamente com as Assistentes Sociais palestras, e distribuição de cartilhas educativas explicando quando a prevenção dessas doenças.”
Nossa segunda entrevistada foi com “Paula”, este foi o nome dado por nós à ela, pois esta não quis revelar sua identidade .Perguntamos à Paula como se descobriu como lésbica; ela respondeu:-“Não me tornei lésbica por influência, mas confessar  aos amigos  me ajudou muito. Desde meus seis anos de idade sentia atração por pessoas do mesmo sexo”. Isso nos trouxe espanto. Perguntamos então,nesta época você sabia o que era homossexualismo?
Ela responde:-“Claro que não, tudo começou na escola, quando passei a perceber uma atração pelas professas, uma forma de sentir algo além de carinho ou admiração, talvez aquela paixão, que crianças sentem pelas professoras do sexo oposto mais no meu caso era bem diferente”.
Segundo Paula, aceitar-se a si mesma em uma sociedade héteronormativa, foi muito difícil, pois não poderia compartilhar com a família já que esta é cristã, e extremamente preconceituosa. Então a saída foi compartilhar no meio das amizades. Foi ai então que se assumiu como lésbica, Paula nos diz que foi acontecendo aos poucos, mais quando se encontrou como o Movimento LGBT Manaus, se sentiu mais segura de si mesma, ali ela tinha livre arbitro para falar o que sentia e buscava ajuda. Apenas para sua mãe se revelou como lésbica, esta por sua vez lhe deu apoio e a ajuda. Para finalizarmos nossa entrevista com Paula lhes perguntamos como se sentia em meio à sociedade?
   Ela respondeu sorrindo:- “Bom, minha família não aceitou, então falei a mim mesma. Mi restringir apenas a minha mãe que aceitou a minha opção sexual; com sua aceitação fiquei tranquila; quanto à sociedade não me importa, o importante é que sou feliz comigo mesma”.
A terceira e última entrevista foi como uma simpatizante chamada Fabiana Cantuária. Fizemos uma única pergunta: O que é ser simpatizante dentro do Movimento LGBT?
Ela responde:- “São pessoas que não têm preconceitos, tendo seu caráter e sexualidades bem resolvidas, não dão importância pra críticas alheias e que frequentam meios LGBT como, por exemplo, “parada gays, reuniões LGBT”, sem ser homoafetivas.Simpatizante é nome dado a héteros, que frequentam lugares em comuns frequentados por gays, lésbicas e transgêneros, simpatizantes por simpatia a estas pessoas”.
Fabiana declarou ainda que aceitar, as diferenças é o primeiro passo para amar. Pois somente aceitando as diferenças é que podemos conhecer quem realmente é o outro. Esta termina seu depoimento, contando que adorou a entrevista e manda saudações para todos os simpatizantes do Movimento LGBT assim como ela.


1.6-Objetivos e características do Movimento LGBT.

Uma vez que os homossexuais são vítimas de discriminação em meio à sociedade, onde sofrem discriminação em Hospitais e à procura de emprego assumindo sua identidade como homossexuais ou lésbicas, estes tem como objetivo a busca de políticas públicas e atenção especial à saúde da mulher lésbica e transexual, e cuidados especiais para vítimas de violência, incluindo a violência sexual, lutam também por um reforço na implantação dos centros de referência contra a discriminação e garantia de efetividade para atendimentos às vítimas de homofobia.

 Querem a garantia dos direitos pelos quais estes grupos vêm lutando como: a criação de conselho municipal, estadual e federal para que os membros da comunidade LGBT possam ajudar na criação e fiscalização de políticas voltadas para suas necessidades; na educação eles reivindicam o respeito da diversidade de orientação sexual e reconhecimento à identidade de gênero, colaborando assim para eliminação da homofobia.





2- O papel do Assistente Social no LGBT.

A atuação do Assistente Social em instituições especializadas do movimento vem trabalhar a prevenção de doenças sexualmente transmissível com AIDS e outras Dsts, são um conjunto para atuarem na prevenção e tratamento psicológico para os que sofrem discriminação, e estes procuram ajuda. O Assistente Social faz várias palestras contra homofobia, faz campanha de prevenção á saúde distribuindo camisinhas. Um dos mais importantes é a reinclusão nas escolas uma  vez que estes abandonam essas atividades pois   sofreram preconceito e até violência física por sua orientação sexual distintas da maioria da população. O Serviço Social dentro das instituições especializadas faz encaminhamento ao atendimento jurídico, pois à uma grande procura por parte de seus direitos violados.